Standard: Mono Green Budget e como melhorá-lo até a versão final

Olá! Hoje vamos falar sobre o deck que vem sendo o mais utilizado em torneios no formato Standard, o Mono Green Aggro, mas será um pouco diferente de outros artigos porque aqui vou mostrar uma versão budget do deck e como transformá-lo na versão padrão, que é um tribal de cartas raras.

Para quem está começando a jogar Magic Arena, sabemos o quão estranha é a economia do jogo e montar os melhores decks do Standard dá um certo trabalho. O artigo vai fazer uma espécie de guia de craft desde a lista budget até a lista base do deck mais popular do formato.

Primeiro vejamos com o que a lista final deve se parecer. Alguns slots vão do gosto da jogadora, especialmente o topo de curva com Wrenn and Seven e Battle Mammoth, mas a base do deck é bem consolidada e um tanto quanto rígida a mudanças porque precisamos dos dorks para maximizar as vezes que conjuramos Esika’s Chariot no turno 3, sendo esta a melhor carta do deck e uma das melhores do formato.

Na lista budget vão somente 6 cartas raras que são o núcleo do deck, e estamos utilizando poucas cópias de cada.

E por onde começar a craftar as cartas raras e míticas do deck para deixá-lo realmente bom?

Para otimizar o uso dos coringas no Arena, é preciso ter em mente que o deck precisa de 4 cópias de quatro cartas base:

Na versão budget não utilizamos o Mamute, mas ele é essencial por sua versatilidade de poder ser um terreno quando precisarmos ou uma criatura 3/3 que pode ser 5/5, pressionando bastante a mesa. Coloquei Tangled Florahedron // Tangled Vale no lugar por ser uma criatura/terreno que pode rampar a carroça ou deixar Contortionist Troupe maior, mas o deck perde muito com essa alteração.

Partindo da lista budget, eu começaria craftando as 2 carroças restantes porque é basicamente ela que faz o deck ser tão bom. Em seguida, o troll 4/4, o lobo 3/3 e o Mamute parecem ser as melhores opções. Apesar de Ranger Class ser uma carta muito boa contra os mid/control/combo do formato, estamos vivendo num Standard bastante aggro, piorando um pouco a carta, mas acho que ela vem logo em seguida do Mamute para gastar os coringas raros porque é questão de metagame para passar a usar 4 cópias ao invés de 2.

As cartas que considero menos essenciais para craftar são Battle Mammoth, Wrenn and Seven e Tovolar’s Huntmaster por são topos de curva que obviamente ajudam muito no jogo, mas são slots flexíveis sobre qual carta é melhor.

Outra carta muito importante é Inscription of Abundance. A carta faz um pouco de tudo e é isso que a torna tão forte nesse metagame. O problema é que, apesar de fazer parte do núcleo do deck, não considero tão importante quanto as outras criaturas raras mencionadas. Não daria muita prioridade de gastar coringas em 3 ou 4 cópias dessa mágica instantânea porque dá para jogar sem ela, apesar de o deck piorar com substituições como Choose Your Weapon e Struggle for Skemfar que nem de longe fazem a mesma coisa, mas acabam entrando nas mesmas matches.

Quanto aos dois terrenos, Lair of the Hydra e Faceless Haven, são muito bons e terrenos raros são sempre o que chamamos de safe craft porque jogam bastante até que rotacionem. Geralmente digo às pessoas que vêm me perguntar que é melhor craftar todos os terrenos antes das bombas do deck, porém passar um tempo jogando somente com 1 Faceless não é tão problemático por se tratar de um deck agressivo monocolorido. A ausência de mais manlands “só” tira outro ângulo de ataque e por isso deixei uma cópia da Faceless. Se preferir, pode ser uma cópia da Hydra, mas prefiro a Faceless por custar menos para ativar e ter sinergia com Spirit of the Aldergard.

Caso esse deck tivesse 2 ou mais cores, o ideal seria craftar todos os terrenos raros antes das mágicas porque não adianta ter as mágicas na mão e ficarem paradas por ter zicado alguma cor ou terrenos duais comuns que sempre entram virados e atrasam o jogo. Por essa e outras razões é que não pretendo chegar perto de fazer um Izzet Turns ou Dragons budget, é praticamente impossível deixar um deck de 2 ou mais cores jogável sendo budget como fiz com o Mono Green.

Voltando ao deck do artigo, considero Lotus Cobra e Primal Adversary as cartas mais supérfluas com as quais gastar seus coringas. Lotus Cobra é uma boa carta que cumpre bem o papel de rampar, mas o Floriedro consegue fazer esse papel de forma satisfatória. Quanto ao lobo de Innistrad, algumas listas nem usam ou geralmente usam 1 cópia, sendo assim uma carta que vai do gosto da jogadora. Ele é muito bom quando conseguimos ativar sua habilidade 2 ou 3 vezes no late game ou um 4 manas 4/3 atropelar, mas não é essencial para o deck como as outras cartas.

No momento em que o artigo é finalizado, dia 30/10, ainda não vi cartas boas de Innistrad: Crimson Vow para o MonoG, mas muito provavelmente o deck continuará sendo tier 1 simplesmente pela base atual de cartas que é extremamente poderosa e sinérgica.

Por hoje é isso, espero que essa lista budget e o “guia” de como ir evoluindo o deck ajudem novas jogadoras no Magic Arena. Quaisquer dúvidas, comentários ou feedback estou disponível nos comentários abaixo. Abraços e até a próxima!